RÁDIO QUILOMBOLA ARAÇÁS BAHIA

O LITORAL NORTE DA BAHIA DO BRASIL QUILOMBOLA

PAINEL DOS QUILOMBOLAS 


Essa técnica de construção consiste em armar uma estrutura de ripas de madeira ou bambu com uma mistura de barro, por causa de sua aparência rústica é vista com preconceitos. No Brasil, foi trazida pelos portugueses e, desde então, é muito utilizada no meio rural, no sertão central e nordestino. Na Austrália e em certas regiões dos Estados Unidos, a taipa é muito utilizada, sendo trabalhada com mais tecnologia e melhor rendimento que as construções tradicionais. O processo atualmente, quando feito com tecnologia mecanizada, produz paredes tão resistentes quanto às de concreto, isto porque a compressão faz com que as paredes, depois de seca, fiquem compactas, sólidas e menos impermeáveis. A compactação faz com que as paredes tenham baixa retração, assim não apresentem muitas trincas e rachaduras. O clima é sempre agradável, as paredes de barro e o teto de palha deixam o ambiente sempre fresquinho. Leia mais: https://belezasdarocaporstefaniribeiro.webnode.com/news/casa-de-barro-ou-pau-a-pique/

NOTICIAS E DISCUSSÃO

TERRITÓRIO QUILOMBOLAS  A TERRA É NOSSA IDENTIDADE


FESTA NOS QUILOMBOS

Festas Juninas 

Festas Juninas 

Origem da Festa Junina

A origem da Festa Junina é pagã. Ainda antes da Idade Média, as celebrações anunciavam o solstício de verão e de inverno e homenageavam os deuses da natureza e da fertilidade.

A igreja acabou aderindo às festas atribuindo-lhes um caráter religioso, uma vez que não conseguia acabar com a sua popularidade.

Em Portugal, em virtude da coincidência de datas, passou-se a comemorar o São João, chamando-lhe de festas joaninas. No país lusitano, a Festa de São João na cidade do Porto é muito famosa e atrai milhares de pessoas que todos os anos festejam nas ruas.

No Brasil, as festas juninas foram introduzidas pelos portugueses no período colonial e, desde então, a comemoração sofreu influências das culturas africanas e indígenas e, por isso, possui características peculiares em cada parte do Brasil.

As festas caipiras, como são também conhecidas, são típicas da região nordeste, onde a maior festa de São João do mundo acontece em Campina Grande, no Estado da Paraíba.

 






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Brasil: movimento quilombola pode ser o maior programa do mundo de reparação pela escravidão

TEMA: A importância dos quilombos no Brasil hoje

Durante o movimento literário brasileiro das décadas de 20 e 30, Gilberto Freyre, autor da obra Casa Grande & Senzala, exaltou o mito da democracia racial e cultural do Brasil, concluindo o ideal miscigenado e unido das diferentes culturas. Contudo, no contexto brasileiro atual, o evidente desleixo governamental e ético sobre a valorização do patrimônio cultural e histórico dos quilombos deixa claro o equívoco do escritor e a urgência de medidas interventoras.

Em primeiro lugar, é fundamental analisar o posicionamento do Estado sobre a importância dos quilombos. Nesse viés, partindo da equiparação de direitos consolidada pela Constituição Federal de 1988 e do Artigo 68, que resguarda a propriedade definitiva de quilombos, a administração executiva atual desafia a manutenção cultural e constitucional, uma vez que há um claro desinteresse na manutenção e fiscalização das comunidades supracitadas. Dessa forma, com raízes indígenas e africanas formadoras do conhecimento nacional, a inexistência de planos governamentais capazes de impedir a apropriação privada e a desestruturação dessa parcela da população contraria os ideais ufanistas e românticos da geração literária de José de Alencar.
Ademais, convém ressaltar a improbidade ética da sociedade brasileira sobre tais patrimônios históricos. A par disso, o utilitarismo quantitativo do filósofo iluminista Jeremy Bentham define como ideal a atitude social que visa beneficiar a maior quantidade possível de pessoas, independente dos antecedentes. Com isso, a ética defendida pelo pensador não é aplicada no contexto atual, em virtude de mais de duas mil comunidades remanescentes de quilombos no Brasil, representando uma quantia notável, serem esquecidas dos planos governamentais e das agendas escolares e midiáticas, tornando o problema de visibilidade e representação enfoques quase utópicos na busca pela conscientização da importância dos quilombos no país.
Portanto, ficam evidentes os eixos político-sociais que articulam contra a cultura e a preservação dos quilombos. Em vista disso, o Ministério da Cultura deve coibir a atuação maliciosa de cortes de gastos destinados à preservação das comunidades, além de instituir planos executivos de fiscalização e incentivo fiscal de manutenção dos quilombos com o intuito de preservar as raízes culturais e históricas do país, principalmente pela importância identitária apresentada. Por fim, as estados, em associação com ONGs culturais e sociais, podem facilitar a visibilidade das comunidades através de campanhas estatais nas escolas e nas universidades, além de transmissões televisivas e virtuais para que, enfim, essa parte da cultura brasileira seja preservada e resguardada para as futuras gerações.

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